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07/Nov/2019

Suíno: receita com exportação da carne é recorde

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de carne suína aumentaram expressivamente em outubro, atingindo o terceiro maior volume da série história, iniciada em 1997. A receita em moeda nacional, por sua vez, foi recorde. Foram embarcadas 67,3 mil toneladas de produtos suínos, gerando receita de R$ 607,63 milhões. O volume embarcado em outubro foi 17,8% maior que o de setembro e esteve 8,6% acima do volume de outubro/2018. Para o faturamento em moeda nacional, os incrementos foram de 19,4% e de 51%, respectivamente. O recorde na receita esteve atrelado ao preço pago pela tonelada em dólar e pelo elevado patamar do câmbio.

Em outubro, as exportações totais suínas tiveram preço médio de US$ 2,21 por Kg, o maior de 2019 e 28% acima da média de outubro/2018. O dólar teve média de R$ 4,08 no mês, leve queda de 0,9% frente a setembro, mas ainda um dos maiores patamares deste ano e 8,6% acima do observado em outubro/2018. A China segue sendo o principal destino da carne suína brasileira. Em outubro, foram enviadas ao país asiático 26,5 mil toneladas da proteína, o que representa 39,3% do total exportado pelo Brasil no mês e aumento de 14,7% frente à quantidade de setembro. Esse incremento, inclusive, foi o mais intenso entre todos os países compradores da carne. Para os próximos meses, agentes brasileiros seguem otimistas quanto às exportações para a China.

Nesta semana, foi anunciado que sete novos frigoríficos de Santa Catarina foram habilitados a exportar miúdos suínos para o país asiático. Por outro lado, é importante ressaltar que a China e os Estados Unidos assumiram, em outubro, compromisso para o fechamento do acordo, colocando um fim na guerra comercial entre os dois países. Em São Paulo, no atacado, a carcaça suína registra alta. A carcaça especial apresenta valorização de 1,4% nos últimos sete dias, cotada a R$ 7,98 por Kg. Para a carcaça comum, a cotação é de R$ 7,60 por Kg, elevação de 1,5% nos últimos sete dias. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.