11/Dec/2025

As exportações brasileiras de carne suína caíram 26,3% de outubro para novembro, a maior queda mensal desde dezembro de 2015, quando a retração foi de 28,5%, segundo dados da Secretaria do Comércio Exterior (Secex). Além disso, o total embarcado em novembro, de 105,2 mil toneladas, foi o menor desde janeiro deste ano, ficando abaixo também do volume de novembro/24, quando 111,5 mil toneladas foram escoadas. No acumulado de 2025 (até novembro), a quantidade exportada supera a de 2024 inteiro, somando 1,35 milhão de toneladas, ante 1,33 milhão de toneladas do ano passado. Em relação à receita, o montante obtido até novembro/25 é de R$ 3,27 bilhões, também acima dos R$ 3,01 bilhões de 2024.

Quanto aos destinos da carne suína brasileira, dados da Secex mostram que as Filipinas seguem como principal, com 28,1 mil toneladas em novembro e mais de 350 mil toneladas no ano. Na sequência, aparece a China, com 149 mil toneladas na parcial de 2025. Em terceiro lugar, vem o Chile, que acumula quatro meses seguidos de alta nas compras, adquirindo 109,1 mil toneladas neste ano. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o abate de suínos no terceiro trimestre deste ano foi o maior da história, com quase 1,5 bilhão de quilos produzidos entre julho e setembro em todo o País.

Em comparação com o trimestre anterior, houve crescimento expressivo de 5,3%, e, frente a igual intervalo do ano passado, de 6,1%. Na análise mensal, julho destacou-se com mais de 524 milhões de quilos, o maior volume da série do Instituto, iniciada em 1997. Esse resultado está atrelado às demandas interna e externa aquecidas. Os embarques ainda registravam bom desempenho naquele período. Além disso, historicamente, o terceiro trimestre é o pico de produção do ano, enquanto o quarto trimestre, o menor. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.