08/Dec/2025
Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), o setor conseguiu atender a demanda das indústrias de proteína animal, puxada, principalmente, pela avicultura. Havia a previsão de um retrocesso no crescimento no segundo trimestre, em função do advento do caso de gripe aviária em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Mas, o Ministério da Agricultura e do setor privado conseguiram contornar a situação. Os mercados consumidores foram convencidos da biossegurança da carne de frango brasileira e novos destinos foram buscados.
No entanto, a China ainda não retomou os embarques. A China ainda não voltou a comprar carne de frango brasileira por outras razões, por conta da doença de Newcastle, que foi registrada em 2024. A produção de carne de frango cresceu na ordem de 2% em 2025 ante 2024. A suinocultura também contribuiu para os resultados positivos do setor de rações até setembro. Ao longo do ano, o setor viu um alívio no custo de matéria-prima. No final do ano é que se observa uma alta de preços do milho e do farelo de soja, que são os principais ingredientes. Mas, no ano, a suinocultura encontrou bons preços.
A pecuária brasileira deve encerrar 2025 com “bons números”, mesmo com o caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul e com a imposição do tarifaço norte-americano sobre os produtos brasileiros, que atingiu a bovinocultura. A preocupação, no entanto, é com os preços das commodities agrícolas. O setor está sofrendo uma série de reveses. O preço das commodities no mercado global e o aumento dos pedidos de recuperação judicial de empresas agropecuárias preocupam o setor. Os preços das commodities e a desvalorização de moedas internacionais seguirão no radar no próximo ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.