02/Dec/2025

A tendência para esta semana é de alta nos preços do boi gordo nas regiões pecuárias do País. Com a população mais capitalizada devido ao pagamento da primeira parcela do 13º salário, além do pagamento dos salários em si, o consumo interno de carne bovina tende a subir. Desta forma, os frigoríficos devem recorrer mais ao mercado físico em busca de boiadas. As exportações também seguem aquecidas. Um fator que pode limitar altas é a quantidade de bovinos disponíveis.

Embora o cenário de firmeza de preços no físico encontre amparo na boa demanda por carne bovina tanto no mercado interno quanto externo, a alta está limitada por uma oferta de boiadas maior do que o esperado para o período. De fato, o cenário é de firmeza de preços. O boi gordo se manteve praticamente estável ao longo de todo o mês de novembro. O preço médio do boi gordo em São Paulo subiu apenas 0,8% no mês passado, oscilando basicamente entre R$ 321,00 e R$ 323,00 por arroba.

No Estado, a cotação atual do boi gordo é de R$ 320,00 por arroba a prazo. Na Bahia, o boi gordo é negociado a R$ 319,48 por arroba; em Mato Grosso, a R$ 298,45 por arroba; em Rondônia, a R$ 281,32 por arroba; em Minas Gerais, a R$ 315,00 por arroba a prazo; em Goiás, entre R$ 313,00 e R$ 315,00 por arroba a prazo; no Pará, a R$ 310,00 por arroba a prazo; em Mato Grosso do Sul, a R$ 317,00 por arroba; no Paraná, a R$ 330,00 por arroba à vista; e no Rio Grande do Sul, a R$ 10,75 por Kg a prazo.