28/Nov/2025

Segundo o Itaú BBA, a produção nacional de carne suína deve encerrar 2025 com alta de 5%, acompanhada de um avanço de 15% nas exportações. O movimento ocorre em um ambiente de custos mais baixos e demanda externa aquecida, fatores que colocam o setor a caminho de um dos melhores anos de sua história. Amparada pelos preços mais favoráveis do milho e do farelo de soja, a suinocultura encontrou espaço para expandir a produção ao longo de 2025.

O ritmo crescente de abates coincidiu com a forte ampliação da demanda internacional, especialmente dos mercados asiáticos, que respondem por cerca de 65% do total embarcado. Filipinas, Japão e Vietnã impulsionaram o desempenho, compensando a retração chinesa. Nas Américas, Chile, México, Argentina e Uruguai também reforçaram as compras e se consolidam como destinos promissores para 2026. Mesmo com o aumento dos embarques, o consumo doméstico deve atingir novo recorde, sustentado por margens fortalecidas e preços do suíno terminado significativamente acima dos custos de produção.

Para 2026, os sinais positivos da próxima safra, ainda com possíveis ajustes na definição sobre o milho, indicam custos de ração equilibrados, elemento determinante para a competitividade do setor. A continuidade do ciclo de margens favoráveis, que já dura três anos, tende a estimular nova intensificação da produção, movimento que já se evidencia na comparação anual. Apesar do cenário amplamente positivo, o momento deve ser aproveitado para reforçar a resiliência da cadeia produtiva diante de possíveis mudanças na demanda externa. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.