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27/Nov/2025

Frango: aves de subsistência e alerta de gripe aviária

Em estudo divulgado em recente edição da publicação científica Nature, pesquisadores da Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pennsylvania (EUA) avaliaram a ecologia e a disseminação do vírus H5N1 pela América do Norte. No estudo, observaram que o cenário da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) mudou de forma significativa naquele continente e particularmente nos Estados Unidos nestes dois últimos anos. Antes, o vírus circulava principalmente na Ásia e no norte da África, ficando restrito às aves domésticas.

Ultimamente, os surtos associados a aves selvagens, têm ocorrido na Europa e, desde 2022, são registradas ocorrências semelhantes também na América do Norte. Outra constatação do estudo foi que a de que, nos surtos em áreas agrícolas, as aves domésticas de criações não-comerciais (de subsistência, de fundo de quintal) com plantéis de menos de 1.000 cabeças (conforme define a Organização Mundial de Saúde Animal - OMSA), foram infectadas, em média, cerca de nove dias antes das aves comerciais.

Essas populações apresentam características epidemiológicas muito diferentes: as granjas são menores; as aves tendem a dispor de menos biossegurança; têm uma probabilidade muito maior de serem criadas ao ar livre, com maior potencial para a infecção por aves selvagens. Mas, o achado sugere que tais populações podem servir como um sinal precoce da presença do vírus na região. A solução é investir em biossegurança. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.