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24/Nov/2025

Suíno Vivo: preço praticamente estável neste mês

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor de São Paulo em 20 anos. No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor. Assim, neste mês de novembro, a relação de troca do suíno vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre. Na parcial de novembro, o suíno vivo posto na indústria da região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) é comercializado à média de R$ 8,78 por Kg, praticamente estável (-0,1%) em relação ao valor do mês passado. O farelo de soja registra média de R$ 1.708,18 por tonelada na região de Campinas (SP), com avanço de 4,5% em relação à de outubro.

Com a venda de 1 Kg de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro, 5,13 Kg de farelo, contra 5,37 Kg em outubro e 5,57 Kg em setembro. Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir 5,02 Kg. Para o suíno vivo, o mercado vem sendo caracterizado pela estabilidade nas cotações ao longo de novembro, o que se deve ao O mercado suinícola nacional vem registrando apenas pequenas variações nos preços. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo é negociado a R$ 8,80 por Kg, praticamente estável (-0,2%) nos últimos sete dias. domésticas. No caso do farelo de soja, os consumidores brasileiros estão mais ativos nas aquisições neste mês. No front externo, a demanda também está aquecida, em especial por parte de novos países e/ou de destinos pouco tradicionais, contexto que mantém as exportações brasileiras do derivado de soja registrando bom desempenho.

Quanto ao milho, a relação de troca também caiu em novembro, sobretudo devido ao preço mais firme do cereal. Em novembro, o Indicador ESALQ/BM&F (Campinas - SP) apresenta média de R$ 67,17 por saca de 60 Kg, elevação de 2,8% sobre a do mês anterior. Neste caso, a intensificação das exportações e a retração de vendedores no mercado spot explicam a valorização do cereal. Diante disso, enquanto o suinocultor de São Paulo comprava, em setembro e outubro, respectivos 8,57 Kg e 8,07 Kg de milho com a venda 1 Kg do suíno vivo, em novembro, consegue adquirir 7,84 Kg. Este também é o momento mais desfavorável ao suinocultor neste semestre. Nos últimos sete dias especificamente, o mercado suinícola nacional vem registrando apenas pequenas variações nos preços. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo é negociado a R$ 8,80 por Kg, praticamente estável (-0,2%) no período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.