18/Nov/2025

O boi gordo registra preços estáveis, dada a baixa liquidez no mercado físico. Os frigoríficos demandam pouco no mercado spot, já que esperam um baixo escoamento de carne bovina no mercado interno nesta terceira semana do mês. Além disso, ainda contam com bois a termo, provenientes de confinamentos. Um fator de alta pode ser o abastecimento extra da indústria para atender ao maior consumo decorrente não só do recebimento dos salários, mas também da primeira parcela do 13º salário. Esta expectativa, porém, ainda não se concretizou em maior demanda por boiadas gordas.

Os pecuaristas não se esforçam em aumentar a oferta de bovinos terminados diante dos preços propostos. O produtor tenta evitar perder o poder de compra frente ao boi magro e ao bezerro. Essas categorias estão valorizadas e não dão sinais de enfraquecimento. Em São Paulo, a maior parte das indústrias está fora das compras e o boi gordo está cotado a R$ 320,00 por arroba a prazo. Em Rondônia, o boi gordo é negociado a R$ 279,47 por arroba e no Paraná, a R$ 330,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis. A carcaça casada do boi está cotada a R$ 22,70 por Kg, um patamar considerado elevado, principalmente para esta época do mês.