14/Nov/2025
O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima que Mato Grosso deve terminar a engorda de 928.673 bovinos em confinamento este ano, 4,05% mais que em 2024. Destaque para as margens melhores dos pecuaristas, resultado da valorização do boi gordo acima do milho, o que elevou a relação de troca para 5,52 sacas de 60 Kg por arroba. O custo da diária para produção ficou em R$ 13,79 no ano, aumento de 16,47% em relação ao ano passado, mas ainda abaixo dos picos de 2020/2021. A adesão ao sistema de confinamento recuou de 85,65% do total dos pecuaristas entrevistados no Estado em 2024 para 69,57% neste ano.
Ainda assim, o volume total cresceu porque quem permaneceu ampliou a escala. Entre os que não irão confinar, 72,73% operam estruturas de até 1.000 cabeças. Ganham espaço neste ano semiconfinamento (29,73%) e TIP (Terminação Intensiva a Pasto) (8,11%), que entregam resultados próximos ao cocho e ajudam a reduzir custo. A região oeste de Mato Grosso lidera a intenção de confinamento com 271.943 cabeças, seguido do norte (195.945), sudeste, (145.292), médio-norte (109.906), centro-sul (95.427), nordeste (55.559) e noroeste (54.601). Nos insumos da dieta, o farelo de algodão subiu 49,35%, o milho 33,98% e o DDG 20,33%. A demanda do etanol de milho pressionou o cereal, mas a troca mais favorável manteve a competitividade do confinamento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.