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12/Nov/2025

Boi: preços sob pressão da baixa liquidez no físico

A fraqueza de negócios no mercado físico resulta em pressão sobre as cotações do boi gordo. Nas últimas semanas, os preços têm se sustentado no comportamento retraído dos pecuaristas ante programações de abate mais enxutas nos frigoríficos. Ao limitar a oferta de boiadas prontas no mercado, os produtores conseguiram elevar os preços em várias regiões. Desde a semana passada, no entanto, a indústria sinaliza que vai resistir a novas altas. Em São Paulo, onde as escalas de abate nas indústrias são de 8 dias, em média, o boi gordo segue cotado a R$ 320,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 298,00 por arroba a prazo; e a novilha gorda, a R$ 312,00 por arroba a prazo.

No atacado, os preços dos cortes estão em alta, considerando estoques mais enxutos e a menor disponibilidade de boiadas. A cotação da carcaça casada do boi capão tem avanço de 3,9% nos últimos sete dias, a R$ 22,40 por Kg. A carcaça do boi inteiro registra valorização de 3,4% no mesmo período, a R$ 21,40 por Kg. Para as carcaças casadas das fêmeas, a alta nos últimos sete dias é de 3,3% para a da vaca, a R$ 20,65 por Kg e de 3,6% para a da novilha, a R$ 21,40 por Kg. Em relação às exportações, os números comprovam demanda aquecida pelo produto brasileiro. Na primeira semana de novembro, a média diária cresceu 67,5% na comparação com novembro de 2024, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).