07/Nov/2025
A necessidade de boiadas para atender escalas de abate esbarra na oferta restrita de bois prontos em boa parte das regiões pecuárias e em vendedores pouco flexíveis a negociar preço. Com isso, novas altas são observadas no mercado físico. Em São Paulo, o mercado está pouco ofertado, principalmente de boiadas oriundas de pastagens. A ponta compradora relata bons volumes de bovinos confinados, no entanto a postura firme dos vendedores, que não negociam abaixo das referências de mercado, tem resultado em uma oferta comedida. No Estado, o boi gordo está cotado a R$ 320,00 por arroba a prazo; vaca gorda, a R$ 298,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 312,00 por arroba a prazo; e o “boi China”, a R$ 325,00 por arroba a prazo. Negócios para o boi gordo a R$ 330,00 por arroba são relatados, embora ainda não sejam referência. Em Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 313,08 por arroba; em Mato Grosso, a R$ 310,12 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 324,07 por arroba; em Tocantins, a R$ 303,81 por arroba; na Bahia, a R$ 310,60 por arroba; e no Pará, a R$ 305,12 por arroba. Em São Paulo, no atacado, os preços estão firmes. O consumo de carne bovina mais aquecido nesta época do mês leva a valorizações em todos os cortes. A carcaça casada bovina é negociada à média de R$ 22,23 por Kg. O dianteiro e o traseiro estão cotados a R$ 25,50 por Kg e a R$ 19,43 por Kg, respectivamente.