06/Nov/2025
A disponibilidade interna de carne suína ao longo de outubro foi a segunda menor de 2025 (acima apenas do volume de junho). Esse cenário está atrelado ao avanço nas exportações brasileiras da carne e à desaceleração no número de abate. Foram 191,5 mil toneladas de carne suína destinadas ao mercado doméstico em outubro, contra 194 mil toneladas em setembro. Em junho, a mínima do ano, foram 185 mil toneladas. O pico de 2025 foi observado em julho, quando quase 240 mil toneladas foram disponibilizadas internamente.
O volume ofertado no mercado doméstico em outubro também foi 8% menor que o do mesmo mês de 2024. Neste caso, é importante lembrar que, há um ano, o peso das carcaças suínas estava bastante elevado. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que, em outubro, as exportações brasileiras de carne se mantiveram em ritmo acelerado. A média diária de embarques esteve em 15,1 mil toneladas (contra 15,7 mil de setembro), a maior para um mês de outubro, considerando-se a série histórica da Secex, o que tende a resultar em escoamento total de 136,1 mil toneladas de carne suína in natura.
O fechamento dos dados de exportação de outubro deve ser divulgado ainda nesta semana pela Secex. No que se refere aos abates, estimativas com base em dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apontam possível redução de 9% nos abates em outubro. Quando comparados os valores médios de comercialização do suíno vivo com os de oferta interna, observa-se que os momentos em que o suíno está mais valorizado coincidem com os de redução na disponibilidade. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.