29/Oct/2025
À medida que envelhecemos, é natural que a memória e a concentração passem por algumas mudanças. No entanto, a alimentação pode ser uma grande aliada da saúde cerebral. Um alimento comum à mesa de muitos brasileiros se destaca nesse papel: o queijo. Rico em proteínas, aminoácidos e minerais, ele pode ajudar a proteger as funções cognitivas e até melhorar o humor. Mas, nem todos os tipos oferecem os mesmos benefícios. Especialistas explicam que os melhores queijos para a memória são os que têm baixo teor de gordura saturada. Dentre as variedades que mais se destacam, estão: cottage, ricota, requeijão tradicional, queijo fresco, feta e muçarela com baixo teor de gordura. Esses queijos fornecem aminoácidos como triptofano e tirosina, que ajudam na produção de serotonina e dopamina, neurotransmissores ligados ao prazer, à concentração e ao bem-estar. Também são ricos em vitamina B12, cálcio e fósforo, nutrientes essenciais para o funcionamento ideal do cérebro. Os benefícios do queijo vão além da mente.
Um estudo publicado na revista BMJ Nutrition Prevention & Health revelou que o queijo Jarlsberg, originário da Noruega, é excelente para a saúde óssea. Segundo os pesquisadores, uma porção diária de 57g ajuda a aumentar os níveis de osteocalcina, hormônio ligado à força de ossos e dentes. Além disso, o consumo moderado do Jarlsberg não eleva o colesterol e ainda pode melhorar a absorção de cálcio e magnésio, prevenindo condições como osteopenia e osteoporose. É possível consumir queijo de forma equilibrada e saborosa, variando as preparações ao longo do dia. No café da manhã, o queijo fresco ou o requeijão natural são boas opções. No almoço, o feta combina bem com saladas. E no jantar, o cottage pode ser usado em tortas, patês ou sobremesas leves. O segredo está no equilíbrio: quanto mais natural e menos processado o queijo, melhor para o seu corpo e sua mente. Fonte: MilkPoint. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.