20/Oct/2025

Nos oito primeiros meses de 2025, a produção brasileira diária de pintos de corte atingiu a marca média, recorde, de pouco mais de 20 milhões de cabeças, volume 3% superior ao mesmo período de 2024 quando a média diária ficou abaixo de 19,5 milhões de cabeças. Frente aos problemas decorrentes do desafio sanitário enfrentado o índice de expansão atual soa um tanto elevado. Porém, ele apenas repete os padrões de evolução registrados em 2021 e 2024. No período analisado, em apenas um exercício (2022) houve regressão na produção, enquanto na média de 2023 o aumento não foi muito além de 1%.

E, na média 2020/2025, o incremento não vai muito além de 1,5% ao ano. A marca de 20 milhões de cabeças/dia já foi atingida em um único mês há cinco anos. Foi em outubro de 2020, ocasião em que o volume produzido no mês, conforme a Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (APINCO), aproximou-se dos 629,1 milhões de pintos de corte. E isto, distribuído ao longo dos 31 dias do mês, correspondeu a cerca de, aproximadamente, 20,3 milhões de cabeças diárias.

No ano passado, esse volume (recorde para um mês de outubro durante três anos) foi superado, mas por pequena diferença, pelos 629,6 milhões de pintos de outubro de 2024 (média de pouco mais de 20,3 milhões/dia). Em 2025, todos esses volumes acabaram superados pelos 21,080 milhões de cabeças/dia de abril (perto de 632,4 milhões no mês). E, tudo indica, há poucas chances desse volume ou mesmo do recorde de outubro de 2024 virem a ser alcançados nestes últimos meses de 2025. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.