ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

29/Out/2019

Pecuária de precisão eleva rentabilidade do setor

Há uma revolução em curso no modo de se criar bois, com fortes doses de alta tecnologia. É a chamada pecuária de precisão que, com uso da inteligência artificial, reúne rapidamente inúmeras informações de clima, mercado e desempenho do rebanho, e as coloca na mão do produtor para que ele tome a decisão mais acertada da forma mais rápida possível. Estudos mostram que o lucro por arroba do pecuarista que usa alta tecnologia e de forma correta é três vezes maior do que a média, segundo a Associação Nacional da Pecuária Intensiva.

Dos 30 milhões de bois abatidos por ano no País, 5 milhões são confinados e 50% desses ganham peso com uso de alta tecnologia, movimento que cresceu nos últimos três anos. Nos confinamentos, sensores em áreas de criação viraram grandes aliados. Esses espiões eletrônicos captam, por meio da leitura de chips instalados nos animais, informações cruciais e que fazem a diferença. Balanças instaladas nos bebedouros, por exemplo, aferem o peso de cada o animal quando ele vai matar a sede. Essa informação é enviada por radiofrequência para a nuvem, que alimenta um software.

Nele existe um algoritmo que indica a curva de ganho de peso do animal que, cruzado com o preço da arroba, sinaliza se vale a pena continuar a engorda. Um dos “pulos do gato” é saber o ponto ótimo de abate. Outro ponto chave do confinamento de precisão é dar a dieta na medida certa, de acordo com o estágio de desenvolvimento do boi. Há grande interesse por novas tecnologias voltadas para a pecuária de precisão. Três fatores levaram a esse movimento: as margens apertadas da pecuária tradicional, a viabilidade de novas tecnologias, com mais fazendas com acesso à internet e a cabeça de novos gestores. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.