01/Oct/2025

Segundo a MBAgro, a pecuária brasileira passa por uma transformação estrutural de produtividade, capaz de sustentar níveis recordes de abate sem comprometer a oferta no curto prazo. Quando já se imaginava que a oferta de gado começaria a cair, o País terá outro ano de aumento de abate. O Brasil deve encerrar 2025 com cerca de 41 milhões de cabeças abatidas, superando o recorde do ano passado. Isso leva a uma pergunta fundamental: será que estamos apenas destruindo o rebanho, ou será que há ganhos estruturais de produtividade? A impressão é de que está em curso um processo de transformação. O País passa por uma fase de transição no ciclo pecuário, mas o aumento da produtividade pode reduzir os impactos da redução da oferta de gado.

O Brasil tem vantagens únicas em relação a outros países produtores. Não há dúvida de que o Brasil é um dos poucos países no mundo que ainda pode aumentar tanto o rebanho quanto a produtividade. A média brasileira é de 300 quilos por bovino abatido, enquanto nos Estados Unidos chega a 400 quilos. O País tem um potencial de expansão que pode elevar bastante a produção de carne. Destaque para o papel estratégico do DDG, coproduto do etanol de milho, para impulsionar ganhos de eficiência. Esse subproduto é a maior transformação da pecuária brasileira. Permite engordar vacas em estruturas simples, de baixo custo, e vai gerar uma competitividade incrível. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.