01/Oct/2025
De acordo com a representação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na África do Sul, a produção de carne de frango no país, em franca recuperação após enfrentar surtos de Influenza Aviária, tende a registrar aumento de 4,31% em 2025 e 2% em 2026, obtendo recordes sucessivos e acumulando expansão de 6,5% em apenas um biênio. Em contrapartida, as importações recuam em níveis significativamente maiores: menos 6,34% em 2025; menos 5,23% em 2026, o que resulta em uma queda de 11,25% em um biênio.
Como responde por 86% do volume importado anualmente pela África do Sul, o Brasil será o fornecedor mais afetado por essas quedas, que se acentuaram após o registro de IAAP na avicultura comercial brasileira, mas já vinham de meses anteriores, devido a políticas protecionistas e tarifas elevadas. Além do Brasil, têm atendido a África do Sul principalmente a Argentina (8% do total importado) e a União Europeia (5%). O 1% restante está distribuído entre outros países, como os Estados Unidos.
Nos últimos anos, a África do Sul tem ocupado a 5ª posição entre os principais importadores da carne de frango brasileira. Com pouco mais de 160 mil toneladas, manteve essa posição nos oito primeiros meses de 2025. Mas, como mais de 60% de suas importações estão concentradas na carne mecanicamente separada (de baixo valor), a receita cambial dela decorrente (US$ 104 milhões) a coloca na 16ª posição. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.