26/Sep/2025

O mercado físico pode seguir em compasso de espera, diante das escalas longas e da postura defensiva das indústrias. No entanto, a sustentação nos preços da carne no atacado e o avanço dos contratos futuros na B3 podem sinalizar espaço para reação nas negociações, caso a demanda se firme e o varejo absorva os níveis atuais. Em São Paulo, os preços do boi gordo estão estáveis no mercado físico. O ritmo de negócios permanece lento.

Os frigoríficos estão fora das compras em função de escalas confortáveis, em média, de 9 dias úteis. Assim, o boi gordo está cotado a R$ 305,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 280,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 295,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ 308,00 por arroba a prazo. A oferta de bois de cocho tem garantido o abastecimento das indústrias, permitindo especulações com ofertas abaixo da referência.

Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado entre R$ 285,00 e R$ 288,00 por arroba; em Mato Grosso, entre R$ 288,00 e R$ 293,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 315,00 por arroba; no Maranhão, a R$ 280,00 por arroba; no Pará, a R$ 286,00 por arroba; no Rio de Janeiro, a R$ 306,00 por arroba; e em Roraima, a R$ 290,00 por arroba. As escalas já avançam para outubro, sustentadas por contratos a termo e por lotes de confinamento próprios dos frigoríficos. Em São Paulo, no atacado, os preços da carne pararam de cair, sinal de que a estratégia dos frigoríficos de nivelar a oferta à demanda começa a dar resultado. A carcaça casada registra média de R$ 21,27 por Kg.