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26/Sep/2025

Suíno: indústria da China com foco na eficiência

Segundo o Rabobank, a indústria suína da China está entrando em uma “nova fase”, passando de um período de rápida expansão para um foco na eficiência. A indústria chinesa passou por três fases. A primeira, em 2010, foi a do início da produção industrializada em larga escala. Em seguida, de 2019 a 2022, a peste suína africana (PSA) causou turbulência e uma grande consolidação no mercado, com produtores menores falindo e grandes conglomerados preenchendo a lacuna. A terceira fase, na qual a indústria se encontra agora, é a de concentração na melhoria da eficiência.

O Rabobank prevê uma mudança na propriedade da produção a partir de 2025. Antes da PSA, grandes empresas (com mais de 10.000 matrizes) respondiam por cerca de 10% da população total de produção de carne suína e os pequenos produtores por até 40%. A projeção é que, no futuro, cerca de 40% de toda a produção de carne suína ocorrerá em operações de grande escala, com os pequenos produtores respondendo por apenas cerca de 10% do estoque. A China possui custos de produção mais elevados do que outros países, o que a torna um “importador líquido” de carne suína.

O alto custo dos grãos, a baixa taxa de conversão alimentar, a qualidade inconsistente da genética e a biossegurança são apontados como razões para isso. No futuro, mais automação e a adoção de práticas agrícolas inteligentes podem reduzir um pouco os custos. A mudança da China para uma maior eficiência e não para o crescimento terá implicações para o mercado global. Deverá haver uma desaceleração na demanda por soja e outras rações por parte do setor de ração animal da China. O consumo de ração para suínos na China provavelmente se estabilizará e, eventualmente, diminuirá. Fonte: Pig Progress. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.