25/Sep/2025

A indústria conta com escalas alongadas de abate e por isso recorre pouco ao mercado físico do boi gordo, o que trava negociações e deixa os preços estáveis. As programações de abate atendem entre 7 até 20 dias úteis, reduzindo a necessidade de aquisição de bois terminados. Em São Paulo, com a baixa liquidez, os preços se mantêm estáveis. Além disso, nesta época do ano é comum os frigoríficos se abastecerem de bois de confinamento, contratados anteriormente, o que esvazia ainda mais o disponível. No Estado, o boi gordo está cotado a R$ 305,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 280,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 295,00 por arroba a prazo; e o “boi China”, a R$ 308,00 por arroba a prazo.

Muitos frigoríficos ainda não retornaram às compras, aguardando uma definição mais clara do mercado. Sobretudo no mercado interno, o escoamento de carne bovina é lento. Em Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 288,99 por arroba; em Mato Grosso, a R$ 295,05 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 315,18 por arroba; no Pará, a R$ 286,39 por arroba; em Tocantins, a R$ 284,12 por arroba; no Pará, a R$ 288,00 por arroba; e no Paraná, a R$ 310,00 por arroba. Todos os valores brutos e a prazo. A expectativa para esta semana ainda será de baixa liquidez, até que o mês vire e a população volte a comprar mais carne bovina, com o pagamento de salários. Até lá, o cenário não deve se modificar de forma substancial. Em São Paulo, no atacado, a demanda segue enfraquecida. A carcaça casada do boi está cotada a R$ 21,21 por Kg.