23/Sep/2025
O preço do boi gordo continua pressionado no mercado físico e deve seguir assim pelo menos até o início do mês que vem, quando a população recebe seus salários e costuma consumir mais carne bovina. Com um mercado interno enfraquecido, embora as exportações sigam pujantes, os frigoríficos demandam poucos bois terminados e, quando indicam preços, geralmente são mais baixos do que os propostos no dia anterior. As escalas também se alongaram e a indústria evita fazer estoques.
Neste período do ano, também estão sendo abatidos bois de confinamento previamente contratados, o que reduz a necessidade de aquisição de bovinos no mercado spot, lembrando que, este ano, a atividade de confinamento foi estimulada. A carne desta leva de boiadas, entretanto, pode estar indo para o mercado externo, que continua com vendas aquecidas. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 305,00 por arroba a prazo. As escalas de abate atendem em média a dez dias. Há indicações de compra até R$ 5,00 por arroba abaixo do preço do dia anterior, mas não há muitos pecuaristas dispostos a negociar.
Na Bahia, o boi gordo está cotado a R$ 286,28 por arroba; em Goiás, a R$ 288,65 por arroba; em Mato Grosso, a R$ 295,38 por arroba; em Minas Gerais, a R$ 292,83 por arroba; em Rondônia, a R$ 277,33 por arroba; em Tocantins, a R$ 286,88 por arroba; no Pará, a R$ 291,14 por arroba; e em Mato Grosso do Sul, a R$ 316,73 por arroba. Em Minas Gerais, a oferta confortável de bovinos e o alongamento das escalas provocam a queda do preço e o boi gordo está cotado a R$ 290,00 por arroba.