19/Sep/2025
Segundo a importadora chinesa OIG, a presença da carne bovina do Brasil se consolidou na China e pode até crescer, diante da possibilidade do aumento do consumo per capita. A carne bovina brasileira se destaca com valor inigualável, oferecendo baixo custo de produção, qualidade constante e grande capacidade de fornecimento em escala. Essas características garantem a competitividade da carne bovina brasileira na China. Em 2024, a OIG foi responsável por mais de 19% das operações de grandes importações da China. O Brasil se consolidou como o principal parceiro do país.
O Brasil atualmente detém 46% da participação de mercado de importação de carne bovina da China, dos quais quase um quarto é manuseado e executado através do canal OIG. Apesar da demanda crescente, os preços vêm pressionando a cadeia local. O preço médio no atacado caiu cerca de 15% em 2024, alcançando o menor patamar em 10 anos. Também chama atenção o comportamento do consumo na China, que em 2024 somou 10,6 milhões de toneladas.
Mesmo com esse volume, o consumo per capita de carne bovina ainda é de apenas 8 quilos, abaixo da média global. A demanda avança de forma desigual no país. Nas regiões costeiras orientais concentram-se mais de 55% do consumo, enquanto áreas como Sichuan e Chengdu são voltadas ao processamento. Assim, a tendência é de crescimento contínuo da presença brasileira. Olhando para 2025, todas essas mudanças estão remodelando o mercado chinês, e o Brasil segue perfeitamente alinhado à demanda por importações confiáveis e de alta qualidade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.