11/Sep/2025
O preço do boi gordo no mercado físico registra recuo cair em várias regiões do País, tendência que pode continuar no curto prazo em função do aumento de oferta de boiadas terminadas. Os pecuaristas começaram a desovar bovinos, diante da alta de preços da arroba no fim de agosto e início de setembro. Somando a isso, o escoamento de carne está melhor, mas não é suficiente para sustentar o mercado. Os bovinos de confinamento começam a entrar no mercado, abastecendo, porém, os frigoríficos por meio de contratos a termo. Isso tem reduzido a necessidade de compra da indústria no balcão.
Neste ano, o volume de gado confinado está nos maiores níveis da história. Os preços do boi gordo devem ficar sustentados até pelo menos dezembro. A firmeza da arroba dependerá, fundamentalmente, do apetite chinês pela carne brasileira. No mercado doméstico, há sinais de moderação da atividade econômica e maior competitividade do frango frente à carne bovina. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 312,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 285,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 300,00 por arroba a prazo; e o “boi China”, a R$ 315,00 por arroba a prazo. Em Roraima, o boi gordo está cotado a R$ 285,00 por arroba; em Goiás, a R$ 296,25 por arroba; em Mato Grosso, a R$ 301,73 por arroba; e em Minas Gerais, a R$ 299,17 por arroba.