11/Sep/2025
Segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (10/09), os produtores brasileiros abateram 10,46 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no segundo trimestre de 2025, uma alta de 3,9% em relação ao segundo trimestre de 2024. Em relação ao primeiro trimestre de 2025, houve aumento de 5,5%.
O mês de maio teve maior abate no trimestre, 3,59 milhões de cabeças, alta de 4,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O abate de fêmeas teve alta de 16% em relação ao mesmo período de 2024, o que demonstra a continuação da tendência de aumento do abate dessa categoria ainda no primeiro semestre de 2025. Foram abatidas 395,98 mil cabeças de bovinos a mais no segundo trimestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior.
O resultado foi puxado por aumentos em 20 das 27 Unidades da Federação (UFs), com destaque para São Paulo (+129,52 mil cabeças), Pará (+87,09 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+50,45 mil cabeças), Bahia (+36,31 mil cabeças), Rondônia (+32,66 mil cabeças) e Pernambuco (+30,15 mil cabeças). As quedas mais significativas ocorreram no Mato Grosso (-85,43 mil cabeças) e Minas Gerais (-52,98 mil cabeças). Mato Grosso manteve a liderança no abate, com 16,7% da participação nacional, seguido por São Paulo (10,9%) e Goiás (10,1%).
Ainda, a aquisição de couro cru no País somou 10,75 milhões de peças inteiras de couro cru bovino no segundo trimestre de 2025. O resultado representa uma alta de 4,6% em relação ao segundo trimestre de 2024. Na comparação com o primeiro trimestre de 2025, houve redução de 0,1%. A pesquisa investiga apenas os curtumes que efetuam curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano. Houve uma aquisição de 468,12 mil peças no segundo trimestre de 2025 ante o segundo trimestre de 2024.
O resultado é decorrente de aumentos em 12 das 17 Unidades da Federação que possuíam curtumes elegíveis pelo universo da pesquisa, com destaque para os desempenhos de Goiás (+211,64 mil peças), Rio Grande do Sul (+183,51 mil peças) e Pará (+44,07 mil peças). As principais quedas ocorreram no Paraná (- 108,02 mil peças) e no Mato Grosso (-64,23 mil peças). Goiás manteve a liderança na aquisição de peças de couro cru de bovino para processamento, com 18,9% da participação nacional, seguido por Mato Grosso (15,0%) e Mato Grosso do Sul (11,5%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.