11/Sep/2025
De acordo com a representação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília, a produção brasileira de carne bovina deverá recuar 3% em 2026, para 11,5 milhões de toneladas em equivalente carcaça (TEC). O resultado representa uma redução em relação aos 11,85 milhões de TEC estimados para 2025. A previsão está alinhada com a menor disponibilidade de gado para abate e a fase do ciclo pecuário.
O consumo interno de carne bovina está projetado em 8 milhões de TEC em 2026, queda de 1% em relação aos 8,04 milhões de TEC previstas para 2025. A redução é atribuída à menor oferta no mercado doméstico, reflexo da reversão do ciclo de produção de gado, aumento das exportações e cenário inflacionário sobre as carnes. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam alta nos preços da proteína nos últimos 12 meses.
Em 2026, ano eleitoral, espera-se uma leve desaceleração nos preços, mas a escassez de animais manterá o consumo abaixo do patamar do ano anterior. As exportações de carne bovina devem totalizar 3,55 milhões de TEC em 2026, abaixo dos 3,85 milhões de TEC projetados para 2025. Apesar do recuo, o Brasil manterá sua posição de liderança no mercado global. Os embarques representarão aproximadamente 31% da produção total do País. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.