11/Sep/2025
Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), o setor de alimentação animal no Brasil apresentou um crescimento de 2,2% em volume no primeiro semestre de 2025, em comparação com igual período de 2024, atingindo uma produção de 43,4 milhões de toneladas de rações e concentrados. Este avanço ressalta a resiliência da indústria, apesar de enfrentar desafios sanitários e comerciais. O avanço se deu pela capacidade de superação da cadeia produtiva de proteína animal, com crescimento na produção e diversificação dos mercados.
A avicultura de corte, por exemplo, consumiu 18,9 milhões de toneladas de rações, embora restrições nas exportações devido à Influenza Aviária tenham prejudicado o setor, que representou um crescimento “tímido". A avicultura de postura registrou um aumento de 3,3% no alojamento de poedeiras comerciais, elevando a demanda por rações para 3,7 milhões de toneladas. Na suinocultura, a produção de rações totalizou 10,6 milhões de toneladas, respaldada pelo crescimento das demandas interna e externa. O setor leiteiro, por sua vez, viu um aumento de 6,1% na captação formal de leite, impulsionando o consumo de rações para vacas em lactação.
Na bovinocultura de corte, as exportações cresceram, mas a produção intensiva enfrentou margens mais restritas, resultando em 2,75 milhões de toneladas de rações produzidas para o segmento. A aquicultura também foi desafiada por condições climáticas e de mercado, com uma demanda de 892 mil toneladas de rações. Estratégias de adaptação foram adotadas na carcinicultura para mitigar perdas, enquanto o segmento de alimentos para animais de companhia se destacou, representando 53,5% do faturamento geral do setor, com uma produção de cerca de 2 milhões de toneladas de alimentos para cães e gatos no primeiro semestre de 2025. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.