10/Sep/2025
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), as exportações brasileiras de carne bovina cresceram em agosto, tanto em volume quanto em receita. O País embarcou 299.449 toneladas, alta de 20,7% sobre as 248.033 toneladas registradas no mesmo mês de 2024. A receita alcançou US$ 1,60 bilhão, aumento de 49,8% em relação ao ano anterior. O principal destino continua sendo a China, que comprou 161.010 toneladas, equivalentes a US$ 894 milhões. Outros mercados importantes foram Rússia (14.262 toneladas e US$ 65 milhões), México (13.346 toneladas e US$ 75,4 milhões) e Chile (12.058 t e US$ 67,6 milhões). O destaque negativo ficou com os Estados Unidos, que caíram da segunda posição para a oitava, com 9.382 toneladas embarcadas, redução de 51,1% frente a agosto de 2024. No acumulado de janeiro a agosto, as exportações somaram 2,08 milhões de toneladas, com receita de US$ 10,51 bilhões, crescimento de 15% em volume e 32,9% em valor frente ao igual período de 2024.
A China concentra quase metade das exportações brasileiras neste ano, com 962.852 toneladas, seguida pelos Estados Unidos (209.108 toneladas) e Chile (81.323 toneladas). Entre os destinos que mais ampliaram suas compras neste ano estão o México (+198%), Estados Unidos (+71,5%), União Europeia (+37,8%) e Rússia (+31%). No início de setembro, de 1º a 8, o Brasil já exportou 78.339 toneladas de carne bovina in natura, gerando US$ 435,2 milhões. A China manteve a liderança, seguida por México, Chile e Filipinas. O volume de carne bovina exportado em 2025 vai ser "menor ou um pouco menor" em relação ao ano passado. O Brasil vive pleno emprego, com capacidade de compra, e a primeira opção do brasileiro é pela carne bovina. Em momentos de crise, migra para outras carnes. Os preços estão estáveis no mercado interno. As carnes exportadas (30% do excedente da produção brasileira) são as que têm menor apetite pelo mercado nacional. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.