10/Sep/2025
De acordo com o escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pequim, a China deverá reduzir levemente suas importações de carne suína em 2026, passando de 1,33 milhão de toneladas em 2025 para 1,30 milhão de toneladas. A estimativa é que atribui a revisão a uma demanda enfraquecida e a uma ampla oferta doméstica, que garantem oferta sem necessidade de volumes adicionais do exterior. Além disso, importadores relatam cautela ao comprar carne suína dos Estados Unidos devido às incertezas regulatórias e políticas. A produção continuará estável em 2026, em 57,15 milhões de toneladas, com uma oferta consistente de leitões e disponibilidade adequada de suínos para abate.
O consumo pode ceder levemente, passando de 58,38 milhões de toneladas em 2025 para 58,35 milhões no próximo ano, devido a perda da participação da carne suína na dieta dos chineses frente a outras proteínas animais. A importação de matrizes suínas deve apresentar recuperação moderada no próximo ano, após recuo em 2025, somando mais 4 mil cabeças. O desempenho tende a ser sustentado pela busca por melhoramento genético, mas limitado por gargalos logísticos e incertezas comerciais. Com isso, a produção de suínos é esperada para 709,5 milhões de cabeças no ano, mesmo nível estimado para 2025. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.