08/Sep/2025
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne de frango (incluindo todos os produtos, entre in natura e processados) somaram 394,6 mil toneladas em agosto, alta de 3,9% ante igual mês de 2024. Apesar do crescimento no volume, a receita caiu 11,9%, fechando o período em US$ 699,4 milhões, frente aos US$ 793,6 milhões registrados no ano passado. No acumulado de janeiro a agosto, os embarques totalizaram 3,394 milhões de toneladas, leve retração de 1,1% em relação ao mesmo período de 2024. A receita ficou praticamente estável, em US$ 6,308 bilhões, em comparação com US$ 6,319 bilhões no ano anterior. O México assumiu pela primeira vez a liderança entre os principais destinos da carne de frango brasileira, com 37,5 mil toneladas embarcadas em agosto, alta de 873,3% frente ao mesmo mês do ano anterior.
Na sequência, aparecem Emirados Árabes Unidos (32,5 mil toneladas, queda de 16,9%), Japão (30,3 mil toneladas, retração de 22,2%) e Arábia Saudita (27 mil toneladas, leve alta de 0,6%). Entre os Estados exportadores, o Paraná continua na liderança, com 158,7 mil toneladas (-1,6%), seguido por Santa Catarina (89,7 mil toneladas, +6,5%), Rio Grande do Sul (44,1 mil toneladas, +16,6%), São Paulo (24,5 mil toneladas, +3%) e Goiás (21,5 mil toneladas, +20,8%). O setor mantém estabilidade desde a reconquista do status de livre de Influenza Aviária pelo Brasil. O desempenho do mês de agosto manteve a estabilidade de embarques notada desde a reconquista do status, o que deve se alterar positivamente com as recentes retomadas das importações pelo Chile e a oficialização da reabertura da União Europeia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.