28/Aug/2025
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), o México “é a bola da vez” para o setor e aposta que o país deve se consolidar como segundo maior mercado da carne bovina brasileira, posto antes ocupado pelos Estados Unidos. Diante do tarifaço do presidente norte-americano, Donald Trump, as exportações de carne para os Estados Unidos caíram abruptamente neste mês de agosto, para 5° lugar. Enquanto o México assumiu a vice posição, atrás apenas da China.
Com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) até 25 de agosto, as vendas de carne bovina para o México somaram um pouco mais de 10 mil toneladas, sendo o segundo maior volume embarcado no período. Enquanto para os Estados Unidos, as remessas foram de 7,8 mil toneladas, caindo para quinta posição entres os países compradores da carne bovina brasileira, ficando atrás de China, México, Rússia e Chile.
Uma comitiva do Brasil com ministros, secretários e empresários chegou ao México na terça-feira (26/08). Três demandas específicas do setor no México: negociação de um tratado de livre comércio; renovação por dois anos do Pacote Contra Inflação e Escassez (Pacic), que isenta de tarifa de importação uma série de produtos utilizados na preparação de alimentos da cesta básica deles; ampliação do número de frigoríficos brasileiros autorizados a vender ao país.
Exportações Carne Bovina Brasileira:
- Julho
China - 160,6 mil toneladas; US$ 881,9 mi (51,2% do total)
Estados Unidos - 18,2 mil toneladas; US$ 119,9 mi
México - 15,6 mil toneladas; US$ 88,3 mi
Rússia - 13,8 mil toneladas; US$ 61,5 mi
União Europeia - 11,8 mil toneladas; US$ 99,4 mi
- Agosto (até dia 25)
China - 115,7 mil toneladas; US$ 644,8 mi
México - 10,2 mil toneladas; US$ 58,8 mi
Rússia - 7,9 mil toneladas; US$ 39,2 mi
Chile - 7,9 mil toneladas; US$ 46,5 mi
Estados Unidos - 7,8 mil toneladas; US$ 43,6 mi
Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.