21/Aug/2025
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) defendeu uma revisão dos critérios internacionais para a gestão de casos de gripe aviária e criticou a postura de países que mantêm barreiras comerciais à carne de frango e de aves. O risco de transmissão da doença por meio da carne é praticamente nulo. Os produtores e técnicos estão preparados para notificar qualquer problema. O Brasil teve um caso em uma granja comercial em maio, já sanado, mas continua com alguns mercados fechados à exportação, como China e União Europeia. O sistema brasileiro de produção e inspeção conta com múltiplas barreiras sanitárias, desde o cuidado nas granjas até a fiscalização federal nos frigoríficos. Mesmo que houvesse algum resquício de célula viral, a carne é certificada, é boa e segura.
No destino final, a carne passa por processos que desativam o vírus. Uma cocção a 70ºC por menos de um minuto elimina a Influenza Aviária. Além disso, se, por hipótese, houvesse resíduo viral transformado em ração, o processamento supera 100 graus, o que também desativa o vírus. Apesar disso, muitos países continuam impondo restrições. O risco é próximo de zero, mas os mercados seguem fechando e a comida fica mais cara justamente para as populações mais pobres. O Brasil levará essa posição aos fóruns internacionais. O País não abrirá mão dos cuidados sanitários, mas precisa que o mundo mude de postura. A ciência já mostra que não há justificativa para tantas barreiras comerciais. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.