21/Aug/2025

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou que o setor brasileiro de ovos está de olho na diversificação de mercados diante do tarifaço imposto pelos Estados Unidos, até então o maior comprador do produto. A aposta é na retomada de alguns compradores estratégicos. Por exemplo, o Chile, que comprou mais de 3 mil toneladas no ano passado, deve voltar a adquirir volumes significativos. Destaque também para o potencial da Europa como mercado promissor para o Brasil. A Europa também é um mercado importante e relativamente novo para o Brasil, com grandes grupos internacionais estabelecidos na região, oferecendo potencial para novos negócios. Outros países, como Angola, já apresentaram movimentação, com compras em torno de mil toneladas.

Mesmo com a redução prevista nas vendas aos Estados Unidos, que devem sentir o impacto da tarifa aplicada nos próximos meses, o setor segue confiante. Ainda não há condições de exportar 40 mil toneladas neste ano. Esse volume permitirá finalmente atingir a meta de exportar mais de 1% da produção nacional de ovos, algo inédito em 17 anos. Para 2026, a expectativa é de continuidade do crescimento. A projeção é de que a produção chegue a 65 bilhões de ovos, acompanhada de exportações em expansão, possivelmente acima de 12%. O consumo interno também deverá alcançar patamares inéditos. Em 2025, a projeção é de 288 ovos per capita. Em 2026, a expectativa é de 366 ovos. O Brasil entra pela primeira vez na lista dos 10 maiores consumidores de ovos do mundo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.