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22/Out/2019

Suíno: Brasil busca fortalecer relação com a China

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a viagem do presidente Jair Bolsonaro à China é uma oportunidade de o Brasil melhorar a relação com o país e de avançar na tentativa de obter a habilitação de mais frigoríficos a exportação. O setor está otimista, mas cauteloso sobre a possibilidade de a China anunciar aval a novas unidades industriais ainda durante a visita de Bolsonaro. Esse cuidado se deve ao fato de que o governo chinês já frustrou os brasileiros em ocasiões anteriores. De qualquer maneira, a visita da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do presidente deve melhorar as relações do Brasil com a China, fortalecendo a confiança no sistema brasileiro, que já foi demonstrada na vistoria feita pelos chineses por videoconferência em plantas brasileiras.

Há duas unidades produtoras de carne suína com a documentação pronta e que dependem apenas do aval do governo chinês para aprovação. Isso porque elas estavam incluídas na lista anterior enviada pelo Ministério da Agricultura brasileiro, mas tiveram problemas no preenchimento de questionários. Esse pode ter sido um dos motivos para, na lista de 25 unidades habilitadas pela China em setembro, apenas uma de suínos ter sido incluída. Na época, só três plantas de suínos se interessaram, porque a China não importava tanta carne suína. Mas, a demanda do país asiático por carne suína se intensificou com os casos de peste suína africana (PSA). Essas plantas precisaram de correções burocráticas no questionário. As duas unidades já fizeram os ajustes necessários. A expectativa é de que os chineses verifiquem os documentos dessas duas plantas e que haja a habilitação.

Sobre a divisão da cota de exportação de carne de frango à qual o Mercosul tem direito no acordo comercial com a União Europeia (180 mil toneladas por ano): a entidade informou que, durante a feira de alimentos de Anuga, na Alemanha, representantes de empresas e associações sul-americanas teriam encontros para discutir os parâmetros usados para definir a percentagem à qual cada país terá direito. Houve reuniões entre brasileiros e argentinos. Foram iniciadas conversas, sem definir valores. É preciso achar um critério. O próximo passo é mais uma reunião, que incluirá também integrantes do setor privado de Uruguai e Paraguai. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.