11/Aug/2025

Segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil exportou 126,8 mil toneladas de carne suína (entre produtos in natura e processados) em julho, volume 8,3% inferior ao registrado no igual mês de 2024. Apesar da queda em volume, a receita avançou 2,2% no comparativo anual, alcançando US$ 316,1 milhões ante US$ 309,4 milhões no sétimo mês do ano passado. As Filipinas se mantiveram como principal destino das exportações no mês, com 31,5 mil toneladas importadas, alta de 15,8% frente a julho de 2024.

Na sequência aparecem Chile (14,5 mil toneladas, +38,2%), China (11,9 mil toneladas, -39,4%), Japão (9,2 mil toneladas, -18,9%), Vietnã (6,7 mil toneladas, +20,5%), Singapura (6,1 mil toneladas, -45,7%), México (6,1 mil toneladas, +8,8%), Hong Kong (6,1 mil toneladas, -42,6%), Uruguai (5,3 mil toneladas, +6,7%) e Argentina (3,2 mil toneladas, +722,1%). O setor passa por uma “notável reestruturação” no fluxo de exportações. Se antes havia uma maior dependência de um único destino, agora o fluxo está equilibrado, com certa proporcionalidade de volume entre as nações importadoras, o que permitirá ao setor manter um fluxo sustentável de exportações ao longo deste ano, com projeções positivas de fechamento.

Entre os Estados, Santa Catarina segue na liderança, com 64,5 mil toneladas embarcadas em julho, mas com queda de 14,5% ante igual mês do ano passado. Em seguida vêm Rio Grande do Sul (29,3 mil toneladas, -3%), Paraná (18,8 mil toneladas, +1,9%), Minas Gerais (3,4 mil toneladas, +4,1%) e Mato Grosso (2,8 mil toneladas, -27,3%). No acumulado de janeiro a julho, o Brasil já exportou 848,8 mil toneladas de carne suína, 12,9% acima do volume registrado no mesmo período de 2024. A receita do setor no ano soma US$ 2,039 bilhões, alta de 26,7% frente ao acumulado do ano passado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.