05/Aug/2025
Os preços do boi gordo se mantêm firmes no mercado físico. A expectativa para essa semana que se inicia é de demanda reforçada dos frigoríficos, movimento típico do início do mês. Com o pagamento dos salários na primeira semana, a população fica mais capitalizada e adquire carne bovina em detrimento de carne suína ou de frango. Ao menos por enquanto, a tarifa imposta pelo governo dos Estados Unidos às exportações de carne bovina do Brasil parece não estar fazendo tanto efeito no mercado físico do boi gordo.
Logo que o tarifaço foi anunciado, em 9 de julho, os preços cederam bastante, mas depois avançaram e agora operam estáveis. Agosto começou com leve recuperação dos preços da carne e do boi gordo. A maioria dos negócios tem ocorrido a valores estáveis. Mesmo nas regiões em que a indústria reajustou para cima o preço, a oferta de bovinos não tem aumentado. Os pecuaristas se mantêm retraídos, na expectativa de novos reajustes. As escalas de abate atendem, em média, a 8 dias úteis.
Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 295,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação está entre R$ 272,00 e R$ 280,00 por arroba a prazo. Na Bahia, o boi gordo é negociado a R$ 261,95 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 300,00 por arroba à vista; no Paraná, a R$ 297,00 por arroba à vista; no Pará, a R$ 280,00 por arroba a prazo; em Tocantins, a R$ 267,00 por arroba a prazo; e em Rondônia, a R$ 250,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada de boi tem média de R$ 20,40 por Kg.