01/Aug/2025

O mercado físico do boi gordo está sob efeitos do tarifaço dos Estados Unidos, confirmado aos produtos brasileiros. A carne bovina não escapou. O governo norte-americano publicou a Ordem Executiva na qual relaciona quais serão os produtos tarifados em mais 40% (além dos 10% que já valiam desde abril deste ano) e quais ficarão isentos desta taxação adicional. Não há substituto imediato para a carne bovina exportada pelo Brasil aos Estados Unidos. Desta forma, o mercado deve monitorar o quanto da proteína não exportada aos Estados Unidos, o segundo maior comprador do Brasil, atrás apenas da China, será revertida para o mercado interno. No mercado físico do boi gordo, os preços estão firmes, inclusive com algumas altas. Em São Paulo, o preço do boi gordo se mantém estável, a R$ 292,00 por arroba a prazo.

No País, negócios pontuais têm saído com "valores ajustados para cima". Em geral, os pecuaristas têm ofertado lotes pequenos e as escalas de abate estão entre 7 e 14 dias úteis, havendo certa concentração para abate já na semana que vem. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado entre R$ 272,00 e R$ 275,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 300,00 por arroba a prazo; na Bahia, a R$ 256,00 por arroba a prazo; e em Tocantins, a R$ 275,45 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, todos os cortes apresentam pequenos aumentos. O boi casado está cotado a R$ 20,18 por Kg. Porém, foi apenas um dia de variação positiva. Não dá ainda para falar em mudança de tendência.