29/Jul/2025
Os preços do boi gordo no mercado físico estão pressionados, com o aumento de oferta e pressão dos frigoríficos. Pecuaristas necessitados de liberar lotes para fazer caixa acabam cedendo aos preços propostos pelos frigoríficos e, desta maneira, a comercialização flui, mesmo que de forma pontual. Nesta última do mês, o cenário ainda deve ser de pressão, tendo em vista o fraco escoamento de carne bovina no mercado interno e as incertezas sobre o tarifaço que o governo dos Estados Unidos deve impor ao Brasil a partir do dia 1º de agosto.
Os frigoríficos têm conseguido manter escalas de abate relativamente confortáveis, em torno de nove dias úteis, o que sinaliza que a demanda no físico por novos bovinos não deve começar aquecida neste início de semana. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 295,00 por arroba a prazo. Na Bahia, o boi gordo está cotado a R$ 262,12 por arroba; em Tocantins, a R$ 260,00 por arroba a prazo; e no Acre, a R$ 230,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o mercado não encontra sustentação. A carcaça casada do boi está cotada a R$ 20,20 por Kg, queda de 8,3% no mês. Com o início do mês de agosto, há expectativa de vendas mais fluidas de carne bovina no Brasil, em razão do pagamento dos salários.