25/Jul/2025
Os preços do boi gordo no mercado físico parecem começar a se estabilizar. Embora as escalas de abate tenham se reduzido, ainda estão satisfatórias. As escalas atendem entre 10 e 12 dias úteis, um prazo relativamente confortável para os frigoríficos. Mesmo com boa oferta de bovinos terminados nos últimos dias, o que manteve a comercialização fluindo, os preços se estabilizaram. Alguns frigoríficos que estavam fora do mercado desde a semana passada, principalmente em função das incertezas quanto ao tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imposto ao Brasil, comentaram que devem voltar. Em São Paulo, o boi gordo se mantém estável a R$ 297,00 por arroba a prazo e o “boi China”, a 300,00 por arroba a prazo. A vaca gorda está cotada a R$ 270,00 por arroba a prazo e a novilha gorda, a R$ 282,00 por arroba a prazo.
Em Mato Grosso do Sul, o fraco escoamento da carne bovina no mercado interno tem se refletido na demanda no físico, que também conta com boa oferta de boiadas. Com isso, o boi gordo está sendo negociado agora a R$ 297,00 por arroba a prazo. No Paraná, apesar do aumento da oferta de boiadas por causa do frio e da consequente perda de capacidade de suporte dos pastos, os preços ainda se mantêm estáveis, com o boi gordo negociado a R$ 300,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 275,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 295,00 por arroba a prazo; e o “boi China”, a R$ 301,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado entre R$ 272,00 e R$ 275,00 por arroba a prazo; no Maranhão, a R$ 265,00 por arroba a prazo; no Pará, a R$ 281,00 por arroba a prazo; e no Acre, a R$ 235,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, como as vendas da carne bovina seguem lentas, a carcaça casada do boi registra recuo, para R$ 20,46 por Kg.