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15/Jul/2025

Boi: preços estáveis com baixa liquidez no físico

O mercado físico do boi gordo está atento à crise tarifária entre Estados Unidos e Brasil. Na semana passada, o presidente estadunidense, Donald Trump, anunciou, no dia 9 de julho, tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos provenientes do Brasil, incluindo carne bovina, um dos principais na balança comercial entre os países. No dia seguinte ao anúncio, a liquidez e os preços caíram no mercado físico, além dos preços futuros do boi gordo na B3.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a produção da proteína destinada ao mercado norte-americano foi paralisada. Tal estratégia deve se refletir no físico, já que os Estados Unidos figuram como o segundo maior importador de carne bovina do Brasil, atrás apenas da China. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 308,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 278,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 293,00 por arroba a prazo; e o “boi China”, a R$ 314,00 por arroba a prazo.

Além da previsível menor demanda no físico neste início de semana, por causa da crise Brasil-Estados Unidos, os frigoríficos paulistas contam com escalas de abate relativamente confortáveis, em torno de nove dias úteis. No Rio de Janeiro, o boi gordo está cotado a R$ 295,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada de boi negociada registra desvalorização de 3,4% no acumulado da parcial de julho comercializada à média de R$ 21,30 por Kg.