14/Jul/2025

O início do mês de julho tem sido mesmo marcado por baixa liquidez no mercado físico. Os demandantes demonstram pouco interesse de compra, e pecuaristas reagem com cautela, ofertando moderadamente no spot. As escalas se mantêm longas, entre 14 e 20 dias na maioria das unidades frigoríficas. Unidades de abate mais voltadas ao mercado interno têm, inclusive, reduzido os abates porque as vendas de carne são consideradas baixas, mesmo nesta semana de recebimento de salários.

O mercado está atento aos desdobramentos da tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os produtos do Brasil, incluindo a carne bovina. No mercado físico, as exportações aquecidas têm contribuído para fortalecer a demanda e, consequentemente, manter firmes as cotações. Os Estados Unidos já são o segundo maior comprador de carne bovina brasileira, atrás apenas da China. Em São Paulo, o boi gordo está cotado, em média, a R$ 307,99 por arroba; na Bahia, a R$ 278,57 por arroba; em Mato Grosso, a R$ 311,74 por arroba; no Pará, a R$ 286,18 por arroba; e em Rondônia, a R$ 274,57 por arroba.