16/Out/2019
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou que 6.692.399 suínos já foram eliminados em países asiáticos por causa da contaminação com a peste suína africana (PSA). O número representa um incremento de 414.000 suínos em relação ao levantamento anterior, de 3 de outubro. Os dados foram atualizados até o dia 10 de outubro. O balanço da entidade compila informações extraídas dos órgãos federais dos países. Por isso, o levantamento diverge de estimativas do mercado. A revisão para cima no número de suínos eliminados em virtude da infecção com o vírus deve-se principalmente à elevação no número de suínos descartados no Vietnã, que passou de 5 milhões para 5,4 milhões de suínos sacrificados. É a pior condição quanto ao volume de suínos levados ao abate sanitário. Segundo o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã, a epidemia atingiu 63 províncias, desde o relato da doença em 19 de fevereiro.
A FAO informou ainda que 61 novos focos da doença foram detectados no continente asiático. Dos novos casos detectados, 47 foram identificados no Laos, 9 na Coreia do Sul e 5 nas Filipinas. Com a atualização, a estimativa atual é de 530 focos da doença espalhados pela Ásia, ante 469 do relatório anterior. No Laos, foram encontrados 47 novos focos na semana, com a doença atingindo mais 3 províncias e levando à eliminação de cerca de 14 mil suínos. Com isso, desde a detecção da epidemia em 20 de junho, 141 focos foram relatados em 17 províncias e 39 mil suínos foram eliminados. No levantamento atual, foi incluída a identificação de 9 novos focos da doença na Coreia do Sul. O Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais do país informou que desde que a doença foi notificada, 2 cidades foram atingidas, com 14 focos detectados e 39,1 mil suínos eliminados.
Nas Filipinas, 5 novos focos da doença foram identificados, chegando a um total de 20 focos em 4 províncias. Agora, novos casos da epidemia foram reportados nas províncias de Pampanga e Pangasinan. Desde 25 de julho deste ano, quando o Departamento de Agricultura ldas Filipinas confirmou o primeiro caso, foram eliminados 37 mil suínos. Nos demais países afetados pela doença no continente (China, Coreia do Norte, Mongólia, Camboja, Mianmar e Timor Leste), os números ficaram inalterados em relação ao balanço anterior. A situação mais crítica, em termos de extensão, continua sendo a da China, com 158 focos em 32 províncias, incluindo a região administrativa de Hong Kong. Desde a identificação do surto, em agosto do ano passado, 1,17 milhão de suínos foram eliminados, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Camboja, desde a identificação da doença, em 2 de abril, 2,85 mil suínos foram eliminados e 5 províncias foram atingidas. Quanto à Mongólia, desde o primeiro caso detectado em 15 de janeiro, 11 surtos foram notificados em 6 províncias, levando à eliminação de 3.115 suínos, mais de 10% do plantel do país. A Coreia do Norte permanece com 1 foco da doença identificado, desde 23 de maio, levando à eliminação de 77 suínos. Em Mianmar, desde que o primeiro caso foi detectado pelo governo local em 1º de agosto, a epidemia atingiu aldeias da província de Shan State com 4 focos e já levou ao abate sanitário 163 suínos. No Timor Leste, desde que o primeiro caso foi confirmado em 27 de setembro na capital do país, Dili, 100 focos foram identificados e 405 suínos forma sacrificados. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.