25/Jun/2025

O mercado físico do boi gordo não apresenta alterações significativas, reflexo de um cenário ainda lento no consumo doméstico, típico da reta final do mês e do retorno do fim de semana prolongado. Apesar disso, os preços estão firmes, sustentados por uma oferta reduzida de bois prontos para abate e sinais de aceleração nas exportações. Os frigoríficos estão mais ativos na compra de bovinos diante de um cenário positivo no mercado externo. No entanto, a resistência dos pecuaristas em São Paulo tem limitado o volume de negócios no Estado. Os embarques de carne bovina seguem fortes em junho e ajudam a explicar essa maior demanda.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 315,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 287,00 por arroba a prazo; e a novilha gorda, a R$ 300,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ 320,00 por arroba a prazo. As escalas de abate seguem ajustadas, com média de nove dias. Na Bahia, o boi gordo está cotado a R$ 287,00 por arroba; em Goiás, a R$ 299,96 por arroba; em Rondônia, a R$ 280,00 por arroba; e no Rio Grande do Sul, a R$ 11,05 por Kg. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada de boi capão registra alta de 0,5% nos últimos sete dias, negociada a R$ 21,50 por Kg. A carcaça da vaca tem alta de 1,3% no mesmo período, para R$ 19,65 por Kg. A novilha, por sua vez, registra leve recuo nos últimos sete dias, cotada a R$ 19,95 por Kg.