ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

20/Jun/2025

Suíno Vivo: preço avança com demanda aquecida

O poder de compra do suinocultor de São Paulo frente aos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) tem avançado neste mês, acumulando sete semanas seguidas de aumento. Esse cenário é resultado das desvalorizações do milho e do farelo de soja, mas, também, da alta nos preços do suíno vivo. No caso do suinocultor de Santa Catarina, há elevação no poder de compra em relação ao farelo de soja, porém, diminuição frente ao cereal. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o valor do suíno vivo registra alta de 2,2% nos últimos sete dias, cotado a R$ 8,68 por Kg. Em Santa Catarina, na região oeste, o preço do suíno vivo tem alta de 1,31% no mesmo comparativo, cotado a R$ 8,44 por Kg.

Esse avanço nos valores do suíno vivo, por sua vez, está atrelado ao aquecimento na demanda, como geralmente verificado nas primeiras semanas do mês. As temperaturas mais amenas desta época do ano, associadas às festividades sazonais, reforçam o aumento na procura pela proteína suína. Além disso, a oferta interna está mais enxuta. Os preços domésticos do milho estão pressionados, devido à posição retraída de compradores, que aguardam a entrada da 2ª safra de 2025, que deve ter produção volumosa. Em Campinas (SP), o milho é negociado à média de R$ 69,13 por saca de 60 Kg, queda de 0,5% nos últimos sete dias. Em Chapecó (SC), o cereal apresenta valorização de 1,66%, cotado a R$ 69,13 por saca de 60 Kg. No caso do farelo de soja, as expectativas de uma safra recorde do grão influenciam quedas nas cotações internas do derivado.

Em Campinas (SP), o insumo é negociado à média de R$ 1.719,46 por tonelada, queda de 1,9% nos últimos sete dias. Em Chapecó (SP), o preço médio do derivado da soja tem baixa de 1,23% no mesmo período, indo para R$ 1.732,64 por tonelada. Considerando-se os valores de comercialização do suíno vivo e dos insumos em Campinas, o suinocultor de São Paulo consegue comprar 7,74 Kg de milho com a venda de 1 Kg do suíno vivo, volume 2,7% do que na semana anterior. Para o farelo de soja, o produtor pode comprar 5,05 Kg do insumo, crescimento de 4,1% na semana. Por sua vez, o suinocultor de Santa Catarina adquire 7,33 Kg de milho e 4,82 Kg de farelo, aumento de 2,58% no caso do cereal, mas leve queda de 0,34% no do derivado. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.