05/Jun/2025

O mercado físico do boi gordo registra alta nos preços, com avanço nas cotações em São Paulo e em outras regiões. A menor oferta de bovinos para abate, combinada com a retomada gradual do consumo doméstico com o início do mês, dá fôlego às negociações e se reflete no viés altista. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 305,00 por arroba a prazo; a vaca gorda está cotada a R$ 277,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 290,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ 308,00 por arroba a prazo. As escalas de abate seguem curtas, com média de seis dias.

Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado entre R$ 278,00 e R$ 285,00 por arroba; em Goiás e no Rio de Janeiro, a R$ 285,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, entre R$ 278,00 e R$ 302,00 por arroba; no Paraná, a R$ 303,00 por arroba; em Santa Catarina, a R$ 308,00 por arroba; no Maranhão, a R$ 280,00 por arroba; em Rondônia, a R$ 270,00 por arroba; e no Espírito Santo, a R$ 272,00 por arroba. Os pecuaristas têm mostrado maior firmeza nas pedidas, acreditando em novas valorizações nos próximos dias. As escalas mais curtas sustentam essa expectativa.

Alguns frigoríficos, inclusive, já anteciparam compras para garantir o abate desta semana. Em São Paulo, no atacado, os preços da carne bovina apresentam alta de 0,25% nos últimos dias. A reposição também dá sinais de retomada. Além disso, a diferença entre o valor do boi gordo e o preço da carcaça casada no atacado tem favorecido as margens da indústria, o que contribui para maior disposição de compra. As exportações também seguem como fator de sustentação dos preços. Além do maior volume, o preço médio por tonelada subiu quase 15% em maio. Esse movimento ajudou a equilibrar o mercado interno mesmo em um mês tipicamente ofertado.