05/Jun/2025
Na maior parte das regiões, os preços do suíno vivo estiveram firmes nas três primeiras semanas de maio, mas recuaram no encerramento do mês. Enquanto nas primeiras semanas, a sustentação veio do tradicional aquecimento na demanda no período (em maio, reforçado pelo Dia das Mães), no final do mês, a pressão veio de uma procura mais fraca e do cenário especulativo em razão da gripe aviária. No balanço, os valores médios mensais ficaram acima dos de abril.
Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo foi negociado à média de R$ 8,55 por Kg em maio, alta de 1,5% em relação à de abril. Em Santa Catarina, na região oeste, a elevação foi de 1,7%, com a média passado para R$ 8,31por Kg. Santa Catarina e Paraná registraram os avanços mensais mais expressivos em maio. Em Braço do Norte (SC), a valorização do suíno vivo de abril para maio foi de 1,5% e em Arapoti (PR), de 2,9%, com respectivas médias de R$ 8,13 por Kg e R$ 8,44 por Kg. Em maio, o poder de compra do suinocultor de São Paulo cresceu frente ao milho e ao farelo de soja, principais insumos da atividade.
Esse cenário foi favorecido pelo aumento no valor do suíno vivo na região produtora de São Paulo e pela queda nos preços dos insumos, de 3,4% no caso do farelo e de expressivos 12,4% no caso do milho. As médias desses produtos passaram para respectivos R$ 1.793,15 por tonelada e R$ 73,30 por saca de 60 Kg. Diante disso, em maio, a venda de 1 Kg de suíno vivo possibilitou que suinocultores comprassem 4,77 Kg do derivado de soja ou 7,01 Kg de milho, 5,3% e 16,1% mais que no mês anterior. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.