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08/Out/2019

Suíno: Brasil perde competitividade na produção

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil está perdendo competitividade na produção de carne de frango e suína em decorrência do aumento do custo de grãos e de mão de obra mais cara. Hoje, algumas regiões dos Estados Unidos, as mais próximas das áreas produtoras de milho, já são mais competitivas do que o Brasil. Para melhorar essa questão, a entidade trabalha em alguns projetos, como estímulo a produtores da Região Sul para plantar mais culturas de inverno. O Rio Grande do Sul poderia produzir até 1 milhão de toneladas e, Santa Catarina, 500 mil toneladas.

Uma ferrovia ligando às Região Centro-Oeste e Sul reduziria os custos de transporte. A ideia da ferrovia seria ir de Primavera do Leste (MT) até Estrela (RS). O projeto foi encomendado pela ABPA à Esalq e será apresentado ao Ministério da Infraestrutura, mas ainda está em fases iniciais, sem prazo para sair do papel. Quanto à mão de obra, há problemas regulatórios, como por exemplo, não é permitido usar o mesmo descontaminante de carcaça que os Estados Unidos usam.

O motivo é porque a Europa não permite, o que é verdade, mas seria possível usar para o que será exportado a países que não têm essa restrição. Apesar desses problemas, exceto em caso de acidente sanitário, o Brasil deve continuar sendo um grande player global tanto na carne de frango quanto na suína. Isso porque as vantagens do País são tão grandes que, mesmo com esses obstáculos, ainda é possível produzir carne a preços competitivos na comparação com a maior parte do mundo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.