15/May/2025

Em meio à reta final para a assembleia de acionistas que decidirá a listagem da JBS nos Estados Unidos, a companhia destaca o crescente apoio de investidores institucionais, sobretudo estrangeiros. No início do ano, os estrangeiros representavam cerca de 65% do free float da empresa. Hoje, já está em mais de 80%, o que mostra um suporte de estrangeiros se antecipando à listagem nos Estados Unidos. O mercado tem reagido positivamente a cada etapa do processo. Quando a SEC (a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos) aprovou a aplicação da empresa, o papel subiu quase 10% no dia.

A alta veio principalmente de investidores estrangeiros. A companhia continua em contato com investidores para reforçar a importância do voto na assembleia. Muitos fundos simplesmente não votam em assembleias. É por isso que a empresa tem feito algumas conversas com investidores exatamente para lembrá-los de votar. A JBS acredita que, diante do atual porte e geração de caixa da companhia, não há necessidade de emissão de ações para financiar seu crescimento, mas defende que a dupla listagem, com estrutura nos Estados Unidos, traria flexibilidade para eventuais oportunidades estratégicas.

Hoje, a empresa consegue fazer aquisições de US$ 2 bilhões ou US$ 3 bilhões sem necessidade de emissão. Mas, considera interessante ter essa flexibilidade. Diante de uma boa oportunidade, isso é positivo. A companhia continua com foco em disciplina financeira e só considera operações que tragam retorno evidente. A oportunidade tem de ser boa e com preço que crie valor. O projeto de listagem nos Estados Unidos não altera o perfil estratégico da empresa, nem o apetite por aquisições. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.