12/May/2025

Em São Paulo, o mercado físico do boi gordo segue com estabilidade. O boi gordo está cotado a R$ 318,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 285,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 303,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ 323,00 por arroba a prazo. As escalas de abate seguem relativamente confortáveis, atendendo, em média, a dez dias úteis. Apesar da estabilidade na principal região de comercialização, o mercado mantém a tendência de queda em outras regiões do País.

Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 290,00 por arroba; em Goiás, a R$ 297,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 315,00 por arroba; em Mato Grosso, a R$ 316,00 por arroba; em Tocantins, entre R$ 288,00 e R4 291,00 por arroba; e no Rio Grande do Sul, a R$ 10,85 por Kg. A liquidez segue baixa e muitos frigoríficos estão abastecidos por contratos já firmados, o que reduz a necessidade de compras no mercado físico. Em São Paulo, no atacado, a demanda tem contribuído pouco: o preço da carne bovina registra queda de 0,9% no acumulado de maio, sendo negociada a R$ 22,68 por Kg.

Esse comportamento, aliado à postura cautelosa dos frigoríficos, reforça a tendência de pressão sobre os preços. Algumas indústrias, principalmente as que já estão com escalas completas, podem adotar estratégia de retração nas ofertas. A expectativa do setor frigorífico é de consumo mais fraco na segunda quinzena de maio, o que vem motivando a tentativa de compra em patamares mais baixos desde já. Mesmo com o bom desempenho das exportações em abril, o mercado deve se estabilizar e não há espaço para grandes valorizações no curto prazo.