09/May/2025
Em São Paulo, o mercado físico do boi gordo tem cotações estáveis. O desempenho reflete a pressão dos frigoríficos, estimulada pelas escalas mais longas de abate. No Estado, o boi gordo está cotado a R$ 318,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 285,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 303,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ 323,00 por arroba a prazo. As escalas de abate seguem confortáveis, em média para 8 dias, o que reduz a urgência das indústrias por novas compras.
Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado entre R$ 290,00 e R$ 318,00 por arroba; em Rondônia, a R$ 270,00 por arroba; em Tocantins, a R$ 293,00 por arroba; no Acre, a R$ 255,00 por arroba; no Rio de Janeiro, a R$ 303,00 por arroba; e em Santa Catarina, a R$ 319,00 por arroba. Muitos pecuaristas seguem ofertando apenas o volume necessário para cobrir despesas imediatas, apostando que as recentes quedas nos preços não devem se sustentar por muito tempo. Também há registro de negócios com "reserva de escala", em que a data de abate é combinada, mas o preço será definido posteriormente, além de aumento na participação de "bois de contrato".
Essas práticas ajudam a alongar as escalas, o que limita o ímpeto comprador das indústrias. Em São Paulo, no atacado, os preços da carne seguem estáveis. A carcaça casada bovina é negociada a R$ 22,67 por Kg. No front externo, as exportações brasileiras de carne bovina fresca cresceram em abril. Apesar do bom desempenho das exportações, o volume de abate elevado e o alto descarte de fêmeas em Mato Grosso acendem sinal de alerta para a reposição dos rebanhos, comprometendo a oferta futura de bezerros.