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08/May/2025

Boi: preços seguem pressionados no mercado físico

O mercado físico do boi gordo segue a passos lentos. Há pressão dos frigoríficos sobre os preços, mas os pecuaristas têm conseguido resistir à investida, resultando em baixa liquidez na compra e venda de bovinos terminados. A esperada reação nas vendas internas de carne bovina, em função tanto do Dia das Mães quanto do pagamento de salários, ainda não veio. Com isso, a negociação patina também no atacado de carne bovina.

Mesmo com a baixa mobilidade de negócios, os preços ainda recuam em algumas regiões no mercado físico do boi gordo. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 318,00 por arroba a prazo. Outro fator que impede acordos mais volumosos no físico são as escalas de abate relativamente alongadas. As programações de abate atendem, em média, entre três e dez dias úteis. Não há excesso de oferta. Os pecuaristas, em geral, continuam retraídos diante dos preços menores que têm sido ofertados.

Porém, mesmo com o ritmo lento de negociação, a maioria das regiões apresenta queda nos preços do boi gordo nos negócios efetivados. Em Mato Grosso do Sul, com o fraco escoamento de carne bovina e oferta em ritmo normal, o boi gordo registra queda de R$ 5,00 por arroba, a R$ 310,00 por arroba a prazo. As escalas de abate atendem, em média, a R$ 12 dias úteis. Em Rondônia, as ofertas de boiadas estão subindo, mas os preços ainda se mantêm estáveis e o boi gordo está cotado a R$ 280,00 por arroba a prazo. Na Bahia, o boi gordo é negociado a R$ 287,84 por arroba.